Tudo e nada ao mesmo tempo
- Marina Luizato
- 21 de ago. de 2023
- 2 min de leitura
A sensação de muita coisa e de pouca coisa.
Muito a fazer e também horas de tempo ocioso.
O desespero de "Meu deus, agora f*deu" e a calmaria de "Sim, tudo vai se ajeitar".
Meio termo? Difícil, mas não impossível.
Atualmente ando assim, de um lado para o outro. Querendo pensar, fazer e falar sobre muitas coisas; mas do nada me pego não sentindo esse interesse, a vontade, só buscando um relaxamento do corpo e mente.
Acho que isso é viver.
Com tudo em paz, com meu eu centrado, com caminhos mais ou menos trilhados e outros a serem caminhados, planos desenhados para o futuro, consigo sentir o tudo e o nada com toda sua leveza e peso, sem perder-me do propósito de tudo.
Depois de tanto tempo em busca, posso dizer, finalmente: "Estou feliz. Me encontrei."
O doce equilíbrio entre yin-yang dentro de mim e no meu dia a dia me leva de uma super produtividade para um leve torpor ao final, o qual é sempre bem recebido e apreciado.
Talvez uns ajustes aqui e ali não causem dano a ninguém, e seguramente permitirão que os próximos passos da vida sejam mais tranquilos também.
É tanta coisa! Tantos pontos positivos! Tanto sorriso a ser dado por finalmente estar em paz, calma, e o desejo de perpetuar isso na memória e no coração.
O que dá errado, realmente dá. Não tem muito o que fazer. É aceitar, trabalhar em cima disso, correr atrás do prejuízo.
Acho que hoje é assim porque também me dou conta de que a vida é apenas uma, e muito curta para fazer com que eu perca mais 28 anos me culpando, me sentindo mal, me responsabilizando por coisas que não me cabe.
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Esse texto não faz o menor sentido. Mal tem pé ou cabeça. Mas eu queria escrever, colocar para fora o que precisava ser retirado do peito em formas de palavras jogadas, desconexas, que em meu coração e mente se entrelaçam e fazem um bordado lindo.

Foto por: mim, Agosto 2023.
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