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Blogs, compulsão em gastos e devaneios mais

Acabei de terminar o livro "E se eu parasse de comprar?", da Joanna Moura.

Com tudo que vem acontecendo nos últimos dois anos na minha vida, impossível não me conectar com a história dela.


Eu tenho um problema de compulsão com compras. Sim. Meio estranho botar isso para fora. Acho que só minha psicóloga e meu namorado sabem disso. Mas agora, qualquer um que chegar aqui vai saber também. É isso. Mas voltaremos nisso em breve.


Meu caso, no entanto, não é como o dela. Minha compulsão é um pouco mais abrangente e, até certo ponto, controlada. Não estou no cheque especial e, quero acreditar, que consegui perceber meus problemas antes que eles me engolissem por inteira - o que quer dizer que fui sim parcialmente engolida.


Já tinha percebido meu problema há tempos, mas acho que só fui cair em mim (ou seja, aceitar e encarar de frente) no ano passado lá na Cidade do México. Sempre vou reforçar isso: ter morado fora durante um ano abriu todas as portas para todos os meus demônios, o que foi muito bom para que eu os encarasse e pudesse seguir com a minha vida. Voltando a acordar para a vida, lá eu percebi que comprava comida e qualquer coisa para me dar um prazer momentâneo. Qualquer coisa mesmo. Às vezes um par de meia de qualquer personagem da Sanrio já bastava.


Quando percebi isso, comecei a ficar mais atenta e, por um tempo, consegui controlar bem minhas impulsividades, mas eu sempre voltava. Meu psicológico não estava forte o suficiente (ou isso eu me conto) para não comprar aquele lanche do Mc Donalds, ou até aquela pelúcia que eu definitivamente não precisava da Miniso. E assim, a culpa me consumia de maneira fortíssima e eu recaía e aceitava que o meu destino era esse mesmo.


Voltar para o Brasil e em depressão me atirou de uma vez no buraco, e foram meses de caos e desordem. Dias longuíssimos, cheios de "eu mereço por que olha só pelo que estou passando!", regados a um chocolatinho ali, uma caixa da Shopee aqui, e assim foi. Até o calo apertar, e eu não ter como evitar prestar atenção no caos que me enfiei.


E aí li esse livro, e me fez acordar para a situação: tenho sim um problema; ele tem solução e eu sou o único obstáculo para poder resolver tudo isso. É simples assim.


E aqui vamos começar minha saga: tentar resolver isso. Não, não vou ficar um ano sem comprar. Não apenas porque eu sei que não vou conseguir, mas porque, na atual conjuntura, eu sei que preciso sim de algumas coisinhas, e adquiri-las meio que seria trapaça, não é? Então vamos nos esforçar o máximo que pudermos por aqui!


Agora uma divagação que acho interessante: a Joanna usou o blog dela como um tipo de diário, mais ou menos. Sinto que a Melina Souza também o faz. E sinto que meu blog também vai para o mesmo caminho, e só não foi ainda porque eu me critico demais e acho que vão achar ridículo. Lá vou eu de novo entregando poder na mão de gente imaginária.


Ainda bem que tenho terapia amanhã.


Para fechar esse post com chave de ouro, vão algumas fotos de coisas que quero comprar, mas não preciso. Apreciem!





Sim, todos vieram de posts no Instagram ou no Tiktok. Por que acham que o detox eventual de internet vai me fazer bem? Minha cabeça e meu bolso vão me agradecer de joelhos quando essa fase for colocada em prática!

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Marina Souza

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