Para que eu nunca me esqueça que o sol sempre brilha de novo

Não sei vocês, mas tenho muita dificuldade de ser grata.

Acho que me acostumei tanto a acreditar que não merecia coisas legais ou boas que quando as tenho, simplesmente deixo passar batido.

Claramente, é também muito mais fácil escrever quando tudo desmoronando do que quando as coisas vão bem. Mas quero quebrar esse hábito.

Quero rompê-lo porque não é justo comigo, com os meus, com o universo, com a energia emanada de mim não ser minimamente grata por tudo que acontece de positivo, porque acontece.

Talvez seja difícil enxergar com clareza uma vez que há ou houveram tantos obstáculos, quando você se encontra perdido e tudo dando errado apenas refuta tudo que o pessimismo enebriado em seu sangue e mente sempre disse.

Mas o ciclo tem que ser quebrado eventualmente porque, senão, há apenas escuridão. E estou cansada dela.

Foto por Michelle Francisca Lee

Então aqui vem palavras boas, de gratiluz. Quero reconhecer e ser grata porque as coisas fluem, porque sou amada pela minha família, pelo meu cãozinho lindo, pelos meus amigos. Por ter meu Carnaval no meu Brasil para celebrar uma alegria transbordante. Por ter tido coragem de seguir meu sonho e permitir que ele me leve onde seja. Por não escutar 100% os demônios da minha mente e seguir os passos que quero trilhar.

Quero ser agradecida a mim, ao universo, a quem eu amo, por estarmos sempre aqui, por não desistir, por não me permitirem sucumbir e seguir em frente. Obrigada.

Para que eu nunca me esqueça que o sol sempre brilha de novo. Com amor, Marina.